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A presidente Dilma Rousseff, ladeada por ministros e outras autoridades, durante a cerimônia de lançamento do Pacto Nacional pela Saúde | Roberto Stuckert Filho/Presidência da República
A presidente Dilma Rousseff, ladeada por ministros e outras autoridades, durante a cerimônia de lançamento do Pacto Nacional pela Saúde| Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República

CFM diz que plano é vazio e eleitoreiro

O Conselho Federal de Medicina criticou hoje o plano do governo para ter mais médicos no interior do país, lançado pela presidente Dilma Rousseff como uma resposta à onda de protestos.

Segundo o presidente da entidade, Roberto Luiz d Ávila, as medidas não resolverão o problema da saúde no Brasil, que precisa de mais qualidade e não mais quantidade.O conselho defende um aumento no orçamento da saúde e mais estrutura. "É um programa vazio e sem consistência, onde faltou a solução definitiva, e não medidas paliativas e eleitoreiras", disse o médico.

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Médicos estrangeiros começam a trabalhar em setembro

O governo anunciou hoje (8) as regras para a chamada "importação de médicos", demanda antiga das prefeituras de todo o país.Os primeiros médicos que aderirem ao programa devem chegar aos municípios com falta de profissionais em setembro. A ideia, porém, é fazer chamadas mensais, com prioridade para médicos formados no Brasil, seguidos por nacionais formados no exterior e, então, pelos estrangeiros.

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Padilha diz que médicos estão mal distribuídos no país

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou a afirmar que os médicos estão mal distribuídos no território brasileiro. Durante cerimônia de lançamento do programa Mais Médicos, que ocorre na tarde desta segunda-feira no Palácio do Planalto, Padilha disse que para o Brasil se equiparar à Inglaterra na quantidade de médicos por habitantes, o País precisaria de mais 170 mil médicos.

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Programa Mais Médicos será criado por MP

O governo lançou hoje (8) o Programa Mais Médicos, que prevê a contratação de médicos para atuar na saúde básica em municípios do interior e na periferia das grandes cidades. O programa será criado por medida provisória assinada hoje pela presidente Dilma Rousseff e regulamentado por portaria conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde.

Para preencher as vagas, o governo vai lançar três editais: um para atração de médicos, outro para os municípios que desejam receber os profissionais e um terceiro para selecionar as instituições supervisoras.

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O curso de Medicina passará de 6 para 8 anos a partir de 2015. A mudança integra um pacote de medidas anunciado nesta segunda-feira, 8, pela presidente Dilma Rousseff para ampliar a oferta de médicos no país e melhorar a formação dos profissionais. Definida numa Medida Provisória, a ampliação deverá ser regulamentada pelo Conselho Nacional de Educação, num prazo de 180 dias.

O programa, batizado de Mais Médicos, inclui ainda o recrutamento de profissionais estrangeiros para trabalhar em áreas prioritárias, a abertura de 11.447 novas vagas para graduação e outros 12.376 postos de especialização em áreas consideradas prioritárias até 2017. O novo formato do curso de Medicina é inspirado no modelo existente em países como Inglaterra e Suécia, diz o Ministério da Saúde.

Dilma diz que "Mais Médicos" consolida "pacto pela vida"

Concluído o curso de seis anos, o estudante passa para um segundo ciclo, de dois anos, onde terá de atuar em serviços públicos de saúde. A exigência do segundo ciclo será universal: tanto para estudantes de instituições da rede pública quanto privada de ensino.

No período em que trabalharem nos serviços públicos de saúde, estudantes receberão uma bolsa, financiada pelo Ministério da Saúde. Os valores ainda não foram definidos. O governo calcula, no entanto, que ela ficará entre o que é concedido para as residências médicas (R$ 2,9 mil mensais) e o que é pago para profissionais inscritos no Provab (R$ 8 mil).

No primeiro ano, estudantes vão atuar na rede de atenção básica. No segundo ano, o trabalho será feito nos serviços de urgência e emergência. Os alunos continuarão vinculados à instituição de ensino onde foi feita a graduação e, assim como ocorre com a residência, serão avaliados. A carga horária ainda não foi definida.

Pela proposta, o segundo ciclo poderá ser aproveitado para abater um ano de curso de residência em especialidades básicas, como medicina de família, ginecologia, obstetrícia, pediatria e cirurgia geral. Há também a possibilidade de o período ser incluído na contagem para cursos de mestrado. A forma como isso será feito também está nas mãos do Conselho Nacional de Educação.

O formato de oito anos poderá ser revisto num curto prazo. Há a possibilidade de o primeiro ciclo, atualmente de seis anos, ser reduzido para cinco. O assunto, no entanto, ainda terá de ser debatido pelo Conselho Nacional de Educação. A intenção é se aproximar do modelo inglês, onde a duração do primeiro ciclo varia entre 4 a 6 anos, treinamento supervisionado dura outros dois anos e a especialidade médica, 3 a 8 anos.

Para atuar no segundo ciclo, os alunos receberão um registro provisório. A instituição de ensino deverá estar ligada a uma rede de serviços públicos de saúde, onde seus alunos vão desempenhar as atividades. Caberá à instituição definir o local de trabalho do estudante.

A ideia é que o aluno seja supervisionado por professores. A forma como isso será feito também será definida pelo Conselho Nacional de Educação. Também não está acertado como será feito o reembolso das instituições de ensino pelo trabalho de supervisão.

O aluno receberá o diploma somente depois de completar os oito anos de formação. Só aí receberá a inscrição permanente. De acordo com o Ministério da Saúde, o modelo proposto prevê que o profissional com registro provisório, mesmo sem diploma, responderá caso cometa uma infração ética ou erro no atendimento do paciente.

Sem autonomia

A criação do segundo ciclo não vai dispensar o internato, realizado atualmente no quinto e sexto ano. Nesta etapa, o estudante não tem autonomia. Durante o treinamento da segunda etapa, o estudante aos poucos ganha mais autonomia.

A expansão da duração do curso de medicina, de acordo com o governo, não tem como objetivo principal a ampliação da oferta de médicos. A meta, de acordo com ministérios da Saúde e da Educação, é ampliar a formação do profissional e driblar um problema que o governo julga enfrentar atualmente, que é a especialização precoce. Na avaliação do governo, a partir do 4º ano, estudantes concentram suas atenção nas áreas com que têm mais afinidade, deixando de lado pontos considerados essenciais para o atendimento do paciente.

Embora detalhes ainda não estejam definidos, o governo já decidiu que durante o ciclo de dois anos, o estudante terá permissão para atuar apenas nos locais indicados pela instituição de ensino a que ele está ligado. Não será permitida a realização de plantões ou atuação em outros serviços.

Dilma diz que "Mais Médicos" consolida "pacto pela vida" A presidente Dilma Rousseff assinou nesta segunda-feira a medida provisória (MP) que institui o programa Mais Médicos, em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília. A medida será apreciada pelo Congresso. "O pacto que estamos aqui hoje consolidando talvez seja o mais essencial deles, um pacto pela vida, pela saúde de todos os brasileiros, em especial dos mais pobres", disse.

"O programa Mais Médicos não tem como principal objetivo trazer médico do exterior, mas sim levar mais saúde para o interior do Brasil." De acordo com Dilma, as Regiões Norte e Nordeste são as que mais necessitam de médicos. "Em todas as pesquisas de opinião, a saúde tem sido apontada como maior problema", afirmou agradecendo a todos os que foram ou não foram às ruas pedir serviços públicos de maior qualidade.

"Vamos enfrentar de forma firme três grandes desafios. Vamos construir postos de saúde bem-equipados, garantir que rede de saúde funcione direito, com menos filas", afirmou. A meta do governo é criar 11.447 vagas de graduação em medicina até 2017 - o Brasil possui atualmente 18.212, segundo p Ministério da Educação (MEC).

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