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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

Os alunos do Colégio Estadual do Paraná (CEP) cumpriram a promessa de que não entrariam em sala nesta sexta-feira (9), quando as aulas deveriam voltar ao normal após dois dias de manifestação, sendo um de suspensão das atividades. Segundo informações da reportagem da Rádio CBN, que está no local, há muita confusão em frente ao colégio.

A maioria dos 1.500 estudantes do turno da manhã estariam concentrados no local desde as 5 horas. O protesto tem o apoio dos professores da instituição. Por volta de 8 horas, eles deram um abraço simbólico no colégio. Apesar de todo o protesto, alguns alunos participavam do movimento à favor da permanência da diretora. "Esses alunos nem sabem o que é ditadura para ficarem falando", disse Ana Carolina Rubini, aluna do 2º ano do ensino médio.

Os estudantes afirmam que não entrarão em sala enquanto a diretora Maria Madselva Feijes estiver à frente do cargo. Eles pedem a demissão dela e a possibilidade de eleger pelo voto uma nova diretoria. O CEP é a única escola pública do Paraná em que o diretor é indicado pelo governo. "Eu concordo que eles estejam insatisfeitos. Mas estamos fazendo uma política inversa, da aprendizagem", afirma a diretora.

Os professores do CEP enviaram um documento ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) e à Secretaria de Estado da Educação com denúncias contra a gestão da diretora. Eles são contra mudanças, como o sistema de recuperação dos alunos, e a falta de diálogo e reuniões em que possam expor idéias e compartilhar experiências. "Teoricamente falando, ela é excelente, só que na prática ela é um desastre", avalia a professora Maria Luiza Lacerda.

Entre as queixas, está também a proibição do uso dos banheiros pelos alunos durante as aulas. No início do ano, um aluno colocou uma bomba em um dos banheiros e como penitência Maria Madselva determinou a proibição.

Em nota, o secretário Maurício Requião afirmou que a secretaria vai apurar as denúncias contra a diretora. As 25 denúncias foram entregues ao secretário e protocoladas na quinta-feira no MP-PR - no Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Educação. O promotor, que está em viagem, deve analisá-las somente na segunda-feira (12).

A diretora está reunida nesta manhã com a Associação de Pais e Mestres para explicar seus métodos aos professores e falar sobre a manifestação.

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