
Cerca de um milhão de alunos começaram as aulas em 2.149 escolas estaduais paranaenses após o fim da greve de professores que durou quase um mês. Em clima de tranquilidade, os alunos foram recebidos e as atividades têm consistido em explicar as razões da paralisação aos pais de alunos e o novo calendário letivo.
Segundo a Cristina Costa, diretora do Colégio Estadual Pilar Maturana, no Bairro Alto, em Curitiba, a presença dos alunos em sua escola foi quase total. Alguns dos problemas ainda enfrentados pela unidade -- que é a segunda maior do estado, com 1.100 alunos -- são a falta de professores das disciplinas de matemática e português e turmas com superlotação de alunos.
“Aguardamos a entrada desses professores, que devem vir do regime de contratação temporário – Processo Seletivo Simplificado (PSS). Quanto às turmas com mais alunos, vamos solicitar à Secretaria de Estado da Educação (Seed) a abertura de mais turmas”, afirmou Cristina. De acordo com a diretora, havia alimentos disponíveis para as merendas e tudo está “dentro do prazo”.
Já no Colégio Estadual João Loyola a situação é mais precária. Para merenda, por ora, só arroz e feijão. Além disso, a unidade – que tem 50 anos e precisa de vários reparos – não conta com quadra esportiva há muitos anos e tem muro caído que representa perigo aos alunos, segundo a direção.
Os alunos não terão aulas aos sábados e durante o mês de julho haverá apenas uma semana de recesso escolar, entre os dias 13 a 17 de julho, em vez das usuais duas semanas. Os sábados serão utilizados apenas para atividades dos professores e o último dia de aulas do ano será em 23 de dezembro.
Por meio de nota, a Seed disse que reforçou o trabalho e convocou diretores, professores e funcionários para preparar as escolas a receber os estudantes após o fim da greve do magistério. Procurada para responder sobre a situação no Colégio Estadual Pilar Maturana e no Colégio Estadual João Loyola , a Seed ainda não se pronunciou.



