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Angelina Caron e HC ainda não têm informação

Para Wilma Kaiel, do Conselho Estadual de Saúde, informação sobre leitos não altera a vida dos doentes | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Para Wilma Kaiel, do Conselho Estadual de Saúde, informação sobre leitos não altera a vida dos doentes (Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo)

Em nenhuma das quatro portarias do Hospital das Clínicas (HC), da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, está escrito quantos leitos estão disponíveis no momento. A direção do HC informou que não sabia da exigência e que providenciaria o cumprimento da lei.Já nas recepções de um dos principais hospitais da região metropolitana, o Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, há cartazes ressaltando a gratuidade do atendimento do SUS, mas nenhuma placa informando sobre os leitos disponíveis. Bernardo Caron, assistente de direção do hospital, disse desconhecer a lei, mas garantiu que vai tomar providências para cumprir a determinação legal. "Acho que a informação será importante porque quanto maior a transparência, mais credibilidade temos."

Os usuários também avaliam a exigência da lei. Para Wilma Araújo Kaiel, a informação sobre a disponibilidade de leitos não altera a vida dos doentes. Ela, que representa os usuários no Conselho Estadual de Saúde, mas está licenciada enquanto faz tratamento contra o câncer, analisa que a placa pode apenas gerar mais angústia em quem chega em um hospital. "Não é o fato de ter a vaga ali no cartaz que significa que ela poderá ser usada pelo paciente. E a pessoa pode não ter a compreensão disso", destaca.

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