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Uma disputa judicial pode se transformar em um novo foco da febre aftosa dentro do Paraná. É o que mostra reportagem do ParanáTV, nesta sexta-feira. Em Amaporã, município próximo a Paranavaí, mais de mil cabeças de gado estão abandonadas e passando fome. Até o momento 72 bois já morreram e suas carcaças ficaram expostas, algumas delas próximas a um rio.

Na fazenda Nossa Senhora do Carmo, que fica perto da divisa com o Mato Grosso do Sul, o gado que ainda resta está fraco e alguns animais mal conseguem se manter em pé. O pasto que poderia servir de alimento não é suficiente e existem áreas da fazenda onde a erosão dizimou o pouco de pastagens que restava.

A situação crítica dos animais propicia que eles desenvolvam doenças, como a febre aftosa, mesmo que tenham sido vacinados. Uma área arrendada da fazenda na qual vivem animais saudáveis poderia ser contaminada.

A denúncia foi Dulce Roderjan, viúva do dono da fazenda, que morreu há seis anos. Ela afirma que com o imbróglio judicial, que trata-se de uma disputa pela herança, a família já perdeu mais de duas mil cabeças de gado em Iguatemi (MS), região próxima ao local onde foram registrados os primeiros focos de aftosa. Desde o começo da disputa em juízo, os bens estão sendo administrados por uma pessoa designada pela justiça.

Nesta sexta-feira, agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente foram ao local fazer uma vistoria e constataram crime ambiental. A Secretaria de Agricultura assegura que o interventor já havia sido notificado em setembro sobre a situação dos animais, e agora o caso será enviado ao juiz que cuida do caso. O responsável pela fazenda não quis se pronunciar.

Conheça detalhes do caso na matéria em vídeo.

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