Só 7% dos 171 bares, lanchonetes e restaurantes de Curitiba visitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em um projeto piloto voltado para a Copa do Mundo, atingiram a nota máxima (conceito A) em qualidade sanitária. A classificação faz parte do primeiro ciclo do projeto Categorização dos Estabelecimentos de Alimentação, realizado entre agosto de 2013 e janeiro deste ano e que teve os resultados divulgados ontem.
O índice de classificação máxima dado a estabelecimentos da capital fica abaixo da média nacional. Considerando as cidades e os aeroportos avaliados em todo o país, 20% dos bares, restaurantes e lanchonetes foram enquadrados na categoria A.
Em Curitiba, 13% dos comércios visitados entraram na categoria "pendente", a pior de todas e que considera a quantidade de falhas consideradas "inaceitáveis" para o estabelecimento continuar em funcionamento. Outros 52% receberam nota B, com problemas de baixo ou médio impacto; enquanto 28% se classificaram com nota C, ou seja, que têm maior quantidade de falhas, mas ainda no limite aceitável do ponto de vista sanitário.
As notas desta primeira etapa de avaliação mostram, em todo o país, a situação geral dos 2.172 estabelecimentos visitados pelas equipes da Anvisa, que investiu R$ 5 milhões na fiscalização.
As classificações atuais são temporárias e podem ser modificadas com a execução do segundo ciclo do projeto, em que as equipes retornam aos estabelecimentos para verificar se foram adotadas as correções solicitadas pela Anvisa na primeira etapa. Após esta última inspeção é que os estabelecimentos receberão as notas definitivas e também os selos que identificarão a categoria designada. A expectativa da Agência é de que os selos comecem a ser fixados a partir do fim deste mês.
No Paraná, o projeto executado pela Anvisa também visitou 13 estabelecimentos do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Dos pontos de alimentação visitados no terminal aéreo, todos receberam nota máxima.
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