Após 35 horas sem mortes violentas, Grande Curitiba volta a registrar assassinatos

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Depois de um longo período sem nenhuma morte violenta nas vias públicas de Curitiba e região metropolitana (RMC), crimes fatais voltaram a ser registrados na noite de terça-feira (15) e na madrugada de quarta-feira (16). Ao todo, foram 35 horas sem assassinatos na Grande Curitiba e não 41 horas como havia sido informado anteriormente.

De acordo com a Polícia Militar (PM), não houve mortes – por ferimento com armas de fogo, arma branca ou agressão física – das 8 horas de segunda-feira (14) até a 19h de terça. O último registro da segunda ocorreu no bairro Pinheirinho, na capital, quando um corpo foi encontrado na Rua Reinaldo Stocco. Anderson Thiago Hilário Stengra, de 26 anos, foi morto com um tiro na cabeça.

Série de crimes

O período sem assassinatos terminou quando José Silvano da Silva, 35 anos, foi morto no Jardim Atuba, em Pinhais, por volta das 19h. Segundo a PM, ele foi ferido com cinco disparos de arma de fogo: dois no tórax, dois na perna e um na cabeça.

Também por volta das 19h, um homem não identificado foi baleado na cabeça na Rua Jorge Kosaka, no bairro Cajuru. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Cerca de três horas depois, no bairro Fazendinha, Adriano Prestes dos Santos, 28, foi assassinado. O crime ocorreu na Rua Fernando de Souza Costa. A vítima foi alvejada por vários disparos de arama de fogo.

Ainda de acordo com a PM, Renato Pereira dos Santos, 38 , foi morto em casa, no bairro São Cristóvão, em Piraquara, por volta da 1h25. Ele foi assassinado com um disparo de arma de fogo. Segundo as autoridades, dois homens suspeitos do crime foram vistos fugindo do local em uma bicicleta. Ainda não havia informações sobre a motivação do crime.

Já em Almirante Tamandaré, um corpo foi encontrado na Rua Domingos Velli, por volta da 1h50 desta quarta-feira. Até a manhã desta quarta-feira, o rapaz de 25 anos ainda não tinha sido identificado. Ele tinha ferimentos na face e pode ter sido morto a pedradas, de acordo com a polícia.

Investigação

Os casos registrados em Curitiba serão investigados pela Delegacia de Homicídios da capital. Já os crimes na região metropolitana serão apurados pelas delegacias de cada cidade onde as mortes foram registradas. Os corpos das vítimas fatais foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba.