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Entre seis e oito detentos mantêm um agente penitenciário refém na Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II), na Região Metropolitana de Curitiba, desde as 10h30 desta quinta-feira (9). Por volta das 17h, a previsão da Secretaria de Justiça, Cidadania e dos Direitos Humanos (Seju) era de que se chegasse a um acordo ainda nesta tarde. Os presos querem ser transferidos para Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Não há feridos até o momento.

A Polícia Militar e o diretor do Departamento de Execução Penal (Depen), Cezinando Paredes, estão no local negociando com os presos. A Seju diz que está "tudo sob controle" e que no momento estariam sendo discutidos os últimos pontos do acordo. A informação inicial é de que a transferência de pelo menos parte dos presos seria viabilizada.

Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), o agente é mantido refém na 6ª galeria do bloco 3 da penitenciária. Os policiais estão no local, conforme a Seju. A galeria possui em torno de 30 presos.

2º caso em menos de um mês

Este é o 2º caso em que um agente penitenciário é mantido refém em presídios do estado em menos de um mês. No dia 11 de dezembro, dois funcionários foram pegos por três detentos na Penitenciária Central do Estado (PCE), também em Piraquara. Os presos queriam transferência para presídios de Joinville, cidade natal deles.

O impasse durou mais de dez horas. Os detentos se entregaram depois que a transferência deles para presídios de Joinville foi definida. Ninguém ficou ferido no episódio.

Transferências são praxe desde 2006

Matéria publicada na Gazeta do Povo nesta quinta mostrou que a transferência de presos (na tentativa de isolar líderes de facções) têm sido comum há alguns anos no Paraná, a exemplo do que ocorre em outros estados. Na última semana do ano passado, em Pinhais, houve uma rebelião no Complexo Médico Penal do Paraná, encerrada após o governo estadual atender algumas reivindicações dos detentos. Segundo a Seju, 40 presos foram transferidos para mais perto de suas famílias.

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