A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) do Paraná autorizou, no fim da tarde de quarta-feira (8), a transferência de 30 dos 185 presos que estão na carceragem da Delegacia de Sarandi, na Região Metropolitana de Maringá (RMM), após a confirmação de casos de tuberculose.
A carceragem foi interditada em janeiro deste ano pela Vigilância Sanitária de Sarandi, após 12 presos e três carcereiros contraírem a doença. As visitas estão suspensas porque a vigilância considera que o local é insalubre.
"Recebemos essa autorização e agora vamos aguardar a chegada da documentação para enviar os presos à capital. Acredito que na próxima semana deve sair o documento. Serão transferidos apenas presos condenados. O problema será amenizado, mas não resolvido", disse o delegado José Maurício de Lima Filho.
Após a transferência, ainda ficarão na Delegacia de Sarandi 155 presos, número três vezes maior do que o da a capacidade do prédio, que é 50 detentos. Segundo a Vigilância Sanitária, o risco de disseminação de doenças contagiosas é grande no local, por isso, a delegacia deve continuar interditada.
"É muita aglomeração e isso é passível de doenças. Tem infiltrações no prédio, mofo nas paredes, falta de iluminação e muita falta de higiene. Chega ser desumano o que acontece lá", disse o diretor da vigilância, Ricardo Paraná.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Com problemas de caixa, estados sobem ICMS e pressionam ainda mais a inflação
-
Manezinho, TikToker e empreendedor: Topazio Neto (PSD) é pré-candidato à reeleição em Florianópolis
-
Valdemar vence queda de braço com Bolsonaro e PL recorre ao TSE pela cassação de Moro
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião