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A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) do Paraná autorizou, no fim da tarde de quarta-feira (8), a transferência de 30 dos 185 presos que estão na carceragem da Delegacia de Sarandi, na Região Metropolitana de Maringá (RMM), após a confirmação de casos de tuberculose.

A carceragem foi interditada em janeiro deste ano pela Vigilância Sanitária de Sarandi, após 12 presos e três carcereiros contraírem a doença. As visitas estão suspensas porque a vigilância considera que o local é insalubre.

"Recebemos essa autorização e agora vamos aguardar a chegada da documentação para enviar os presos à capital. Acredito que na próxima semana deve sair o documento. Serão transferidos apenas presos condenados. O problema será amenizado, mas não resolvido", disse o delegado José Maurício de Lima Filho.

Após a transferência, ainda ficarão na Delegacia de Sarandi 155 presos, número três vezes maior do que o da a capacidade do prédio, que é 50 detentos. Segundo a Vigilância Sanitária, o risco de disseminação de doenças contagiosas é grande no local, por isso, a delegacia deve continuar interditada.

"É muita aglomeração e isso é passível de doenças. Tem infiltrações no prédio, mofo nas paredes, falta de iluminação e muita falta de higiene. Chega ser desumano o que acontece lá", disse o diretor da vigilância, Ricardo Paraná.

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