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“Muralha” sendo levantada no interior do presídio de Alcaçuz: medida é uma das últimas tentativas de conter o confronto entre os presos da unidade | Andressa Anholete/AFP
“Muralha” sendo levantada no interior do presídio de Alcaçuz: medida é uma das últimas tentativas de conter o confronto entre os presos da unidade| Foto: Andressa Anholete/AFP

Homens da Força Nacional encontraram um túnel na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, na manhã desta segunda-feira (23). De acordo com o governo do estado, é o terceiro buraco localizado próximo ao muro da unidade entre o domingo (22) e esta manhã.

No segundo dia após a rebelião que deu início aos dias de tensão no estabelecimento penal, o secretário de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, informou que um preso que tentava fugir foi recapturado logo quando saía de um buraco cavado no pé do muro que separa os internos do lado de fora da penitenciária.

Ao longo da história de Alcaçuz, foram recorrentes as notícias de túneis encontrados sob o solo da unidade. O terreno dunar sobre o qual foi construído o prédio facilita a ação dos detentos que tentam escapar cavando buracos nas celas e também nas proximidades dos muros.

Muro separatista

Começou na noite de sexta-feira (20)os trabalhos para a construção de um muro na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Desde a véspera do fim de semana já chegavam ao presídio caminhões com materiais de construção, além de contêineres que devem compor a estrutura emergencial para separar as facções que estão em conflito no local.

A muralha anunciada pelo governo do estado deverá separar os pavilhões 1, 2 e 3 do 4 e 5. Os primeiros são ocupados por presos ligados à facção Sindicato do Crime e os últimos, pelos detentos do Primeiro Comando da Capital (PCC). A rivalidade entre as organizações causou o início do motim, quando o PCC, até então restrito ao pavilhão 5, invadiu o 4, deixando 26 mortos.

Segundo o porta G1 Rio Grande do Norte, as obras serão retomadas nesta terça-feira (24).

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