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Após receber dados do Facebook, MPF retoma investigações de pedofilia no PR

Informações sobre os suspeitos foram solicitadas ao Facebook em fevereiro, mas, mesmo com determinação judicial, dados não haviam sido repassados às autoridades

O Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR) informou nesta segunda-feira (10) que vai retomar as investigações de crimes de pedofilia no estado. Os trabalhos, que são feitos com o auxílio de informações levantadas a partir de perfis em redes sociais e e-mails, haviam sido interrompidos pela demora da empresa Facebook em encaminhar os dados solicitados, segundo o MPF.

Segundo o MPF-PR, os dados armazenados nos perfis e caixas postais dos investigados foram encaminhados pelo Facebook à embaixada dos Estados Unidos no Brasil, em Brasília, no dia 31 de agosto. Entretanto, os documentos só chegaram à Polícia Federal (PF) no dia 4 de setembro.

"De posse dos dados solicitados, que deverão ser juntados ao inquérito em curso, o MPF poderá adotar as medidas necessárias para a identificação dos suspeitos", disse o MPF-PR, em nota. A assessoria de imprensa do órgão informa ainda que as investigações se concentram no Paraná, mas ocorrem em sigilo. Por isso, o órgão não pode divulgar detalhes das diligências.

O Google, a Yahoo e a Microsoft também foram acionados e já enviaram as informações solicitadas às autoridades.

Na Justiça

Os dados haviam sido requisitados ao Facebook em fevereiro. Com a demora no repasse das informações, a 2ª Vara Federal Criminal em Curitiba determinou, em 17 de agosto, que a empresa fornecesse os documentos solicitados, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

O MPF-PR chegou a acusar o Facebook de retardar em pelo menos 15 dias o cumprimento da decisão judicial.

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