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Menino usa um barco para se locomover nas ruas de União da Vitória | Marcelo Andrade/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Menino usa um barco para se locomover nas ruas de União da Vitória| Foto: Marcelo Andrade/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Os moradores de União da Vitória enfrentam um toque de recolher nas áreas alagadas da cidade desde a última quarta-feira (11), um dia depois de o município declarar estado de calamidade pública. A medida, conforme a Defesa Civil, foi tomada por precaução. Muitos moradores circulavam com barcos pela região no período da noite e ficavam vulneráveis a atos violentos ou mesmo a acidentes. O rigor na circulação à noite também evita a ocorrência de furtos nas residências e comércios abandonados por causa do alagamento.

O capitão Eduardo Pinheiro, da Defesa Civil, diz que a medida garante também a tranquilidade às pessoas que estão na casa de amigos e conhecidos ou em abrigos. "Existe esse toque de recolher para regiões que estão isoladas, interditadas por conta do volume de água. A circulação nessas regiões não está sendo permitida a partir do horário das 22 horas. A circulação é controlada, tomando essas medidas para que ninguém seja prejudicado."

Faltam colchões aos desabrigados

Pinheiro citou que em uma reunião nesta manhã com o Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar) foi levantando que há muitas roupas fruto de doação dos paranaenses. Faltam, no entanto, colchões, cobertores, cestas básicas e materiais de higiene e limpeza. Os voluntários atuam, nos últimos dias, principalmente na classificação e despacho de donativos.

Há ainda a preocupação das equipes com a emissão de um alerta de chuva para o fim de semana. Uma frente fria deve passar pelo Paraná e provocar, em algumas regiões, até 100 milímetros de chuva. "Esperamos que a previsão não se confirme, porque se tivermos 50 milímetros com o solo encharcado e o nível dos rios ainda alto, é uma situação bem pior que se recebêssemos esse volume de chuva em condições normais."

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