As áreas consideradas de risco em Maringá poderão ser mapeadas a partir do ano que vem. Esta é a previsão da Prefeitura, que pretende criar a Divisão de Geoprocessamento, proposta que visa identificar os locais mais violentos da cidade, além dos pontos onde ocorre tráfico de drogas.
Segundo o diretor de Defesa Social de Maringá, Rogério de Mello, o mapeamento está inserido no programa de reaparelhamento da Guarda Municipal, que em 2013 deve receber R$ 100 mil da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.
Ainda de acordo com Mello, o mapeamento será feito de duas formas. Uma delas é utilizando informações repassadas pela população ao disque-denúncia. A outra, com base no banco de dados das polícias militar e civil. "O geoprocessamento vai aglutinar dados extraídos em conjunto com as organizações policiais. Com isso vamos identificar os locais e pontos da cidade onde o índice de violência é maior, para uma ação mais forte do nosso Grupo Tático Ostensivo (GTO)", afirmou.
O diretor também explicou que após a ação das forças de segurança pública, as demais secretarias municipais serão acionadas para atuar nos bairros mais violentos, desenvolvendo programas em diversas áreas, como saúde e esporte.
Recursos
De acordo com o Município, os recursos já foram aprovados pelo Ministério da Justiça e fazem parte das ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Além de Maringá, outras cinco cidades do Paraná foram contempladas.
Mello explicou que o recurso não será utilizado somente no sistema geoprocessamento. "O processo para recebimento da verba já foi enviado para Brasília e assim que os recursos chegarem será aberta licitação para a aquisição de mobiliários, equipamentos de informática e televisores, bem como aparelhos de condicionamento físico como formas de melhorar o desempenho das atividades dos 298 agentes efetivos da nossa Guarda Municipal.



