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Falta de professores na sala de aula, atraso no pagamento de professores temporários, progressões e promoções na carreira estão entre as principais reclamações dos usuários e trabalhadores da Educação no Paraná. Estas situações foram comentadas pelo senador Flávio Arns, que vai assumir a pasta no próximo mandato, em entrevista, nesta quinta-feira (9) ao telejornal ParanáTV da RPCTV.

O novo secretário anunciou nesta quinta-feira (9), em Curitiba, que vai agilizar a contratação dos professores aprovados em concurso em 2007, além de efetivar um mutirão para reformar 1.500 escolas em todo o estado. Segundo ele, muitas escolas não têm nem alvará para funcionar. De acordo com uma estimativa da equipe de transição, faltam 30 mil docentes e funcionários nas escolas do estado. "Vamos tomar todas as inciativas para que estas medidas sejam desencadeadas já no início do governo", comentou Flávio Arns.

Ele calcula que só para corrigir problemas ligados à segurança dos prédios e regularização da documentação das escolas, serão necessários R$ 40 milhões. Para a reforma de unidades de educação, Arns aponta a necessidade de verbas que ultrapassam R$ 1 bilhão. O senador afirma que a intenção é buscar recursos nos governos estadual e federal e na iniciativa privada.

Problemas

Durante as última semanas, os professores iniciaram uma série de reclamações com relação ao atraso no pagamento dos salários de professores temporários, além do não-pagamento de promoções e progressões para funcionários de carreira e a falta de docentes para prosseguir com o conteúdo nas salas de aula.

Os problemas foram motivo para a realização de uma vigília de 12 horas na última segunda-feira (6). A classe programa uma nova manifestação na próxima segunda-feira (13).

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) determinou na última terça-feira (7), que os professores que estão participando do projeto de formação continuada Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), retornem para as escolas que trabalhavam a fim de suprir a necessidade de docentes. A APP - Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Paraná fez uma solicitação para que a determinação não tenha validade, a fim de não interromper a formação dos professores. Até o fim da tarde desta quinta, ainda não havia sido publicada nenhuma decisão.

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