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Na gaveta

Arquivado caso dos trotes violentos no Exército em Curitiba

Terminou arquivado, pela Justiça Militar, o inquérito que apurava o caso de trotes violentos no Batalhão de Infantaria Blindada (BIB) do Exército em Curitiba. Imagens de soldados recebendo choques, sendo afogados e queimados com ferro de passar roupa foram exibidas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, há um ano.

A Promotoria do Ministério Público Militar pediu o arquivamento do caso porque os soldados que supostamente haviam sido submetidos aos trotes violentos, negaram ter sofrido tortura. Outro motivo foi a falta de provas de lesões corporais.

Na época em que a denúncia foi veiculada pelo Fantástico, seis sargentos temporários foram indiciados, outros foram licenciados do Exército e outros participantes do trote foram citados no inquérito administrativo.

Agressão filmada

As imagens mostravam um violento trote aplicado por veteranos aos "lobinhos", como são chamados os terceiros-sargentos recém-formados. As vítimas dos maus-tratos eram da 2.ª Companhia de Fuzileiros, conhecida como "Pantera".

A gravação mostrava que eles receberam choques elétricos, chineladas nas plantas dos pés, foram temporariamente afogados com baldes d'água e tiveram a pele queimada com um ferro de passar.

O trote gravado começou no banheiro da companhia, após a leitura de um texto anunciando a punição, que dá a entender ser a prática antiga entre os fuzileiros. Em seguida, os novatos foram imobilizados pelos veteranos. Alguns chegaram a ser amarrados. Um ferro de passar foi aplicado em suas orelhas, eles receberam choques na barriga e foram submetidos a sessões de afogamento.

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