
Guardas Municipais e Policiais Militares do Batalhão de Choque e do 12º Batalhão fizeram um cerco em frente ao prédio da Rua XV de Novembro, número 279, quase esquina com a Rua Monsenhor Celso, no Centro de Curitiba. Por volta das 15h desta quinta-feira (8), três assaltantes armados renderam dez funcionários de uma empresa de seguros no oitavo andar do prédio.
A secretária da empresa, que não se identificou, afirmou que os assaltantes teriam entrado no escritório apontando armas para os funcionários, que foram trancados em uma sala enquanto o dinheiro era roubado. Segundo ela, todos os dez empregados tiveram os celulares levados pelos bandidos. Segundo informações da polícia, foram roubados cerca de R$ 7 mil em dinheiro e cheques . Os criminosos estavam bem vestidos e teriam entre 20 e 30 anos de idade, sendo que dois estavam com revólveres e um com uma pistola.
Os funcionários foram soltos depois de gritarem por socorro. Populares chamaram a polícia, que arrombou a porta onde as vítimas estavam trancadas. Ninguém ficou ferido.
Só existe um meio de sair e entrar do prédio. O porteiro e guardas municipais que estavam na rua não viram ninguém suspeito sair do local.
O auxiliar administrativo Jefferson Volce conta que este foi o primeiro assalto na empresa, que antes já tinha sofrido o furto de um monitor. Ele acredita que, pelo modo que a ação foi desenvolvida, os bandidos já conheceriam o prédio.
Guardas Municipais fizeram um cerco com bicicletas, impedindo que pessoas entrassem no edifício. Por volta das 15h30, foi liberado o acesso do 1º ao 7º andar. O prédio permaneceu com o 8º e 9º andares isolados até por volta das 15h45, quando foi liberado. Policiais fizeram patrulhas pela região, mas ninguém foi preso.
A polícia fez buscas no local e não localizou nenhum suspeito. A empresa não possui circuito interno de vigilância, porém há uma câmera na portaria que deverá ser utilizada na investigação.
A Central de Polícia (Cepol), divisão responsável por registrar as chamadas pelo telefone 190 relata que as primeiras ligações de socorro foram feitas para a Polícia Rodoviária Federal, o que tardou a reação da PM.



