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O estudante Carlos Eduardo Nunes, o Cadu, suspeito de ter matado o cartunista Glauco e o filho dele, Raoni, foi transferido para uma cela coletiva na carceragem da Polícia Federal, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Outras duas pessoas dividem o espaço com ele. Desde que foi preso, no dia 14 de março, Cadu estava sozinho em uma cela.

Neste final de semana, o jovem que confessou ter matado o cartunista Glauco teve um mal-estar gastrointestinal e precisou ser atendido num pronto socorro público da cidade paranaense. Segundo a Polícia Federal, ele passa bem.

Ainda não há a confirmação de quando Cadu será transferido para São Paulo. A morte de Glauco é investigada pela Delegacia Seccional de Osasco, na Grande São Paulo.

Computadores apreendidos

Na sexta-feira (26), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas de Cadu e de Felipe de Oliveira Iasi, indiciados com autor e co-autor da morte do cartunista Glauco e do filho dele, Raoni. Felipe levou Cadu de carro até a casa de Glauco. Os agentes apreenderam computadores para checar as trocas de mensagens entre os acusados.

Glauco e Raoni levaram quatro tiros cada um. O cartunista estava em casa com a família, no mesmo terreno onde fica a Igreja Céu de Maria, da doutrina do Santo Daime. De acordo com os depoimentos e as investigações da Polícia Civil, o suspeito, conhecido como Cadu, chegou ao local acompanhado do também estudante Felipe Iasi.

Segundo Iasi, ele foi rendido por Cadu depois que o colega o chamou para sair. Ele foi obrigado, com uma arma na cabeça, a ir até a casa de Glauco. No local, ao perceber uma distração de Cadu, fugiu. A versão foi confirmada pelo suspeito, mas desmentida por outras testemunhas, como Beatriz Galvão, mulher do cartunista.

Iasi foi indiciado por participação no crime. A polícia atribuiu à ação dele os artigos 29 e 121 combinados, o que significa participação no homicídio. Iasi nega e diz ter sido ameaçado por Cadu.

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