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Direitos

Ativistas femininas pedem apoio ao Ministério Público

Representantes da Marcha Mundial das Mulheres, da APP-Sindicato e demais entidades ligadas aos direitos das mulheres entregaram, ontem, uma carta de reivindicações ao procurador-geral da Justiça do Paraná, Milton Riquelme de Macedo, durante audiência pública no Ministério Público Estadual (MPE). Uma das principais exigências é de garantir o efetivo cumprimento da Lei Maria da Penha, criada em agosto de 2006, para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. De acordo com Terezinha Mafioletti, técnica do Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência de Curitiba, um dos problemas é a falta de casas de abrigo no estado.

Na capital, apenas a Pousada de Maria, mantida pela Fundação de Ação Social (FAS) da prefeitura, acolhe mulheres vítimas de agressão doméstica. "Atendemos mulheres que moram na região metropolitana que muitas vezes não tem outra saída, a não ser retornar para onde está o agressor", afirma. Outra reclamação é sobre o atendimento prestado nas delegacias da mulher. "Muitas vezes as vítimas de agressão são atendidas no balcão, sem qualquer privacidade", diz a secretária de políticas sociais da APP-Sindicato, Silvana Prestes.

A carta entregue pelas representantes das entidades ligadas aos direitos das mulheres foi aprovada em audiência pública, no dia 8 de março deste ano, por 250 mulheres na Assembleía Legislativa do Paraná.

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