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Um auditor da Receita Federal foi assassinato a tiros na noite desta quinta-feira (29) em Maringá, no Noroeste do Paraná. Já são 31 mortes violentas na cidade neste ano. O Ministério Público e as polícias Militar, Civil e Federal vão investigar o caso.

José Antônio Servilha de Souza, de 43 anos, foi encontrado morto com três tiros, dentro do seu automóvel em frente à casa de sua mãe, no Jardim Novo Horizonte. Próximo ao carro do auditor foram encontrados cinco projéteis de calibre 32. O caso chocou a população maringaense.

A primeira hipótese para a execução seria de um crime encomendado, já que o auditor investigava três empresas da região Maringá suspeitas de importar ilegalmente. O delegado chefe da 9ª Subdivisão de Polícia Civil, Marcolino da Costa, afirma que as investigações vão começar do zero. "Já ouvimos algumas pessoas ligadas ao auditor, mas ninguém pôde ajudar nas investigações", disse.

O procurador-geral de Justiça, Milton Riquelme de Macedo, designou nesta sexta o promotor de Justiça Laércio Januário de Almeida, 1.a Vara Criminal de Maringá, para acompanhar as investigações da Polícia Civil sobre a morte.

No dia 10 de setembro um empresário foi morto em frente a sua loja após reagir a um assalto. O caso motivou uma manifestação que reuniu cerca de 5 mil pessoas no centro de Maringá que protestaram contra a violência. O movimento pediu mais reforço policial para a cidade e agilidade na identificação dos criminosos.

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