As temperaturas subiram em todo o Paraná e o consumo de água também aumentou. O consumo elevado, associado à estiagem, pode afetar o abastecimento de água no estado. Segundo a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), a capacidade de tratamento de água não ocorre no mesmo ritmo em que ela é consumida, o que pode ocasionar desabastecimento em regiões altas ou sem armazenamento. Em Curitiba e região metropolitana, 17 bairros podem registrar problemas por falta d'água.
Apenas na capital são consumidos 24 milhões de litros de água por dia a mais que em outros períodos, o que representa um acréscimo de 3,5%. O Rio Miringuava, que abastece a região, teve a vazão diminuída por causa da falta de chuva e diminuiu em 11% a produção de água tratada naquele sistema, que, junto com outras três estações, são responsáveis pelo abastecimento de Curitiba e região metropolitana.
Além de Curitiba, já foram relatados problemas com o abastecimento em Pinhais e Piraquara. Para tentar amenizar os impactos causados pelo pico de consumo, a Sanepar está usando toda a capacidade instalada nos sistemas Miringuava, Iguaçu, Iraí e Passaúna, que funcionam de forma integrada. Em Curitiba, os bairros que podem ficar sem água são Pinheirinho, Ceasa, Ganchinho, Umbará, Capão Raso, Tatuquara, Sítio Cercado, Alto Boqueirão, Campo Santana, Cidade Industrial e Caximba. Em Pinhais, podem ser registrado falta de água na Vila Amélia, Maria Antonieta, Palmital, Jardim Triângulo e Rosi Galvão. Já em Piraquara, o bairro afetado é o Guarituba.
No interior, as cidades de Coronel Vivida, Palmeira, Laranjeiras, Candói e União da Vitória também registram problemas no abastecimento.
