
Uma geração de fotógrafos se formou nas ruas do Chile após o golpe de Estado de 11 de setembro de 1973. Esses profissionais, muitos deles autodidatas, saíam às ruas sob uma das piores ditaduras da América Latina para fazer fotografias de denúncia. Com os 40 anos do golpe, completados nessa semana, muitos registros desse período estão sendo reunidos em livros. É o caso do recém-lançado Chile 1973-1990 A Ditadura de Pinochet (Lom Ediciones), de Alejando Hoppe, Claudio Pérez, Héctor López e Marcelo Montecino. Pérez revela que a sua geração aprendeu a fotografar nas manifestações. "Tivemos que aguentar a dor, a pena, os sentimentos mais profundos durante o ato de fotografar", diz.



