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Segundo informações iniciais, o trem de pouso dianteiro não funcionou e aeronave teve que aterrissar de barriga | Ueslei Marcelino / Reuters
Segundo informações iniciais, o trem de pouso dianteiro não funcionou e aeronave teve que aterrissar de barriga| Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Um Fokker-100 da Avianca fez um pouso de emergência pouco antes das 18h desta sexta-feira (28) no aeroporto de Brasília. O voo O6 6393 havia saído de Petrolina (PE).

Segundo informações iniciais, o trem de pouso dianteiro não funcionou e aeronave teve que aterrissar de barriga. Os passageiros foram retirados do avião por escorregadeiras infláveis acionadas de dentro do avião. Não houve feridos, segundo a Inframérica, concessionária que administra o aeroporto de Brasília.

A equipe do Corpo de Bombeiros do aeroporto jogou espuma sobre a pista, para evitar atrito da fuselagem durante a aterrissagem – o que poderia provocar incêndio.

O avião, ainda segundo informações preliminares, tinha 49 pessoas a bordo. O Fokker-100 foi rebatizado pela Avianca de MK-28 em razão da má fama do avião no Brasil, envolvido, por exemplo, em um acidente da TAM no aeroporto de Congonhas em 1996, quando a aeronave caiu logo depois de decolar.

Diretores da Avianca se reuniram em uma sala de crise, formada para colher informações sobre o que ocorreu.

Uma das duas pistas do aeroporto precisou ser fechada. Até o momento, não há registros de atrasos de voos por causa da interdição da pista. No entanto, a Inframérica ainda não tem previsão de quando ela deverá ser liberada.

Segundo a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira), o piloto do avião comunicou a torre de controle do aeroporto por volta das 17h05 e conseguiu pousar por volta das 17h55. No intervalo de tempo, o avião sobrevoou a cidade para queimar combustível e minimizar as chances de uma explosão.

A FAB considera que, diante da emergência, o pouso foi muito bem-sucedido. Ao pousar, o avião tocou o solo primeiro com as rodas traseiras, localizadas ao lado das asas. Como não conseguiu acionar o trem de pouso dianteiro, a aeronave imbicou para frente. Uma equipe do Cnipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foi ao local para conduzir as investigações sobre os fatores que contribuíram para o pouso forçado.

O órgão deverá produzir um relatório sobre o caso, mas ainda não há prazo para a sua conclusão. Mesmo se ficar comprovada alguma irregularidade, a Aeronáutica não poderá fazer nenhum tipo de sanção à Avianca, segundo informou a assessoria de imprensa da FAB.

O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, tuitou no início da noite sobre o incidente. Em um primeiro momento, ele afirmou que o pouso foi "mal sucedido (de barriga) com uma pane hidráulica".

Minutos depois, o ministro apagou o tuíte e o substituiu por outro que informa apenas que o pouso foi "de barriga". Ele pediu compreensão a todos, pois "alguns vôos poderão atrasar", já que a pista está interditada.

A Avianca disse, em nota, que "todos os passageiros foram desembarcados e transportados, em ônibus, até o terminal de passageiros. Após o desembarque, alguns passageiros optaram por seguir em suas conexões. Durante toda a ocorrência, priorizamos a assistência aos passageiros".

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