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A Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia planeja endurecer as regras dentro dos presídios baianos por causa da onda de atentados a bases policiais e ônibus registrados desde a segunda-feira em Salvador. A afirmação e do responsável pela pasta, Nelson Pellegrino. "O endurecimento das regras já começou: determinamos que todos que entrarem nos presídios, até funcionários ou eu mesmo, serão revistados", avisa Pellegrino. Entre as medidas em estudo estão vistorias diárias nas unidades, suspensão de visitas, proibição de ingresso de alimentos que não sejam fornecidos pelo próprio sistema e isolamento de detentos.

Segundo o governo baiano, partiram de detentos do sistema carcerário do Estado as ordens para os ataques que, até a noite de hoje, deixaram destruídos dez módulos policiais e 14 ônibus. No total, oito civis e três policiais ficaram feridos durante os ataques. Nenhum corre risco de morte. Em confronto com PMs, dez acusados de participar dos atos de vandalismo foram mortos. Outros 19 foram presos.

O secretário admite que o Complexo Penitenciário da Mata Escura - que reúne os principais presídios da capital baiana, como a Penitenciária Lemos Brito, o Presídio Salvador e a Unidade Especial Disciplinar (UED) -, de onde teriam partido as ordens para os ataques, tem problemas de segurança. Dali, saíram 12 dos 14 presos que foram transferidos, ontem, para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas (PR).

"Para começar, o complexo da Mata Escura ocupa uma área muito grande, que não é totalmente murada - e já flagramos, durante a madrugada, pessoas arremessando celulares de dentro da área para o interior das unidades", conta. "Além disso, ainda há entradas sem detectores de metais em algumas unidades e problemas com os próprios funcionários, tanto terceirizados como nossos, que estamos monitorando.

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