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A Polícia Militar isolou a área para a retirada do corpo. Polícia desconfia que dupla que cometeu o crime assaltou um taxista pouco tempo depois | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
A Polícia Militar isolou a área para a retirada do corpo. Polícia desconfia que dupla que cometeu o crime assaltou um taxista pouco tempo depois| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo

Um jovem de 24 anos foi baleado e morreu ontem dentro do Shopping São José, no Centro de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ro­­ber­­son Siqueira estava no local com um primo, com a irmã Pâ­­mela Siqueira e o cunhado quan­­­­do saiu para pegar sua mo­­to, que estava estacionada em uma rua próxima, por volta das 18 horas. Ele foi baleado por dois homens que o aguardavam do lado de fora, dentro de um Peu­geot verde. Siqueira ainda voltou ao interior do shopping, onde morreu. Ele tinha várias perfurações pelo corpo e duas na cabeça.O capitão da Polícia Militar Adilar Lima suspeita que o crime seja uma retaliação de um outro assassinato em que Siqueira estaria envolvido. No final de 2009, Siqueira e outros colegas foram acusados de matar uma mulher na cidade. Ele respondia em liberdade. "O assassinato pode ser facilmente desvendado porque há câmeras dentro e na porta de fora do shopping que gravaram tudo. Um dos suspeitos atende pelo nome de Nego e mora no bairro Jardim Zaniolo", disse Lima.

A mãe de Siqueira, a costureira Marlene Maria do Nascimento, suspeita que o motivo do crime seja a venda de um carro velho que ele negociou no fim do ano passado. O cliente ficou insatisfeito com o negócio, não pagou os R$ 4 mil exigidos e o ameaçou de morte. "Por isso meu filho saiu daqui e foi morar na Fa­­zen­­da Rio Grande. Ele estava montando uma pizzaria e tinha uma moto para fazer as entregas à noite. Durante o dia ele trabalhava em uma empresa de embalagens", disse Marlene.

O rapaz estava armado e no seu bolso foram encontradas balas calibre 38. Segundo a irmã de Siqueira, ele andava assim por medo da ameça de morte. "Roberson estava saindo do shop­ping para visitar a nossa mãe, que não via há um mês. Eu e meu marido saímos pelo primeiro andar e ele desceu com nosso primo, que na hora dos tiros conseguiu fugir", afirmou Pâmela.

Pouco depois do crime, duas quadras abaixo do shopping, um motorista de táxi foi assaltado também por pessoas que estavam em um Peugeot verde. "Vamos investigar se era o mesmo carro e se os criminosos eram os mesmos. Não acredito que te­­nham saído daqui e ainda cometeram um roubo", disse Lima.

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