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INVESTIGAÇÃO

Bando envolvido em explosões a caixas eletrônicos é alvo de operação no PR

Investigações descobriram quadrilha tinha atuação em “clínica geral”, com infratores que cometiam diversos tipos de crime para obter lucro fácil

Parte do material já apreendido durante a operação | Sesp/Divulgação
Parte do material já apreendido durante a operação (Foto: Sesp/Divulgação)

Uma quadrilha especializada em crimes diversos, desde a explosão de caixas eletrônicos, lavagem das notas, até falsificação de documentos e fraudes na venda de imóveis, foi alvo de uma operação policial na manhã desta sexta-feira (27). Dezenove pessoas foram presas e nove não foram encontradas e se tornaram foragidas.

Batizada como “Dinheiro Sujo”, a operação teve apoio das Polícias Civil e Militar. Foram expedidos outros 40 de busca e apreensão nos estados do Paraná e também em Santa Catarina.

Todos os envolvidos são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em diversos crimes, entre eles a explosão de caixas eletrônicos, falsificação de documentos e fraudes na venda de imóveis. A quadrilha ainda lavava o dinheiro levado dos caixas eletrônicos com um produto químico.

Com os presos, os policias apreenderam duas pistolas, mais de R$ 20 mil em dinheiro, drogas e munições de diversos calibres. “Também encontramos diversos documentos que eram usados nas fraudes de estelionato. Tudo vai ser usado nas investigações”, explicou o secretário da segurança, Wagner Mesquita.

Os investigadores descobriram que as cédulas manchadas ao serem furtadas de caixas eletrônicos passavam por um procedimento químico que lavava o dinheiro. Depois de lavadas e sem a tinta cor-de-rosa expelida pelos caixas no momento da explosão, os criminosos recolocavam o dinheiro no mercado.

Em Curitiba, foram detidas cinco pessoas e na região metropolitana outras duas. Ainda no Paraná, uma das prisões aconteceu em Pontal, no Litoral, outras cinco em Londrina e uma em Ibiporã.

Em Santa Catarina, os policiais prenderam quatro integrantes da quadrilha em Joinville e uma pessoa em São José, na Grande Florianópolis.

Antes de a operação ser deflagrada, outros quatro integrantes do bando foram presos em flagrante e dois no decorrer das investigações.

As investigações tiveram início em junho de 2016 para tentar identificar criminosos responsáveis por ataques a caixas eletrônicos. Durante todo o trabalho, descobriu-se tratar de uma quadrilha com atuação em “clínica geral”, cujos infratores fizeram dos mais diversos crimes a sua profissão na ânsia de obter lucro fácil.

Além da ajuda do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep), a operação teve apoio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), de Santa Catarina.

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