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O recém nascido que foi encontrado na noite da última quinta-feira (10) abandonado em uma praça no Jardim Social, em Curitiba, passa bem e já pode deixar o hospital. O garoto realizou os exames necessários no Hospital Evangélico, onde foi atendido, e deve seguir para um abrigo enquanto as investigações sobre o caso prosseguem. Os pais da criança ainda não foram identificados.

O pediatra Gilberto Pascolat, que acompanhou o caso, informou que os resultados da sorologia confirmaram que o bebê não possui qualquer doença. "Ele se alimenta normalmente e aguarda apenas o posicionamento do Conselho Tutelar para ser liberado", completou. O Ministério Público (MP) comunicou que já foi feita a determinação para abrigamento da criança. O bebê aguarda apenas a posição da juíza da 1a. Vara da Infância e Juventude de Curitiba para que possa deixar o hospital e seguir para um abrigo. A expectativa do Hospital é que ele receba alta nesta terça-feira (15).

O superintendente do Nucria (Núcleo de Proteção a Crianças e aos Adolescentes Vítima de Exploração Sexual e Maus Tratos), Luiz Gustavo Dias de Souza , informou que o caso está sendo investigado desde a última sexta-feira (11). As equipes do Nucria realizam um levantamento com os nomes de testemunhas e possíveis envolvidos no caso para que estas pessoas prestem depoimento.

Como explicou a promotora da 1a. Vara da Infância e Juventude (de risco e proteção), Michele Rocio Maia Zardo, em entrevista à Gazeta do Povo, caso os pais sejam encontrados, eles terão que justificar o motivo do abandono. Se demonstrarem a vontade de ficar com o filho, o caso será analisado pelo Conselho Tutelar.

Mesmo no caso de identificação dos pais da criança, o MP poderá entrar com uma ação de destituição de pátrio poder (responsabilidades e direitos que os pais possuem sobre a guarda da criança) em virtude do abandono do filho. Se a mãe ou o pai da criança não forem localizados, a situação pode ficar caracterizada como infante exposto, ou seja, recém-nascido abandonado sem o conhecimento da origem familiar. Em ambos os casos o bebê aguarda as investigações e o cumprimento dos procedimentos legais até ser liberado para a adoção.

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