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Operação Furacão

Bicheiro preso é transferido para hospital para fazer exames

Turcão diz ter passado mal em depoimento; pressão arterial estava normal

Rio de Janeiro – O bicheiro Antônio Petrus Kalil, o Turcão, foi transferido ontem para o Hospital Penitenciário de Bangu (zona oeste) para a realização de exames médicos. Os exames foram solicitados pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6.ª Vara Federal Criminal do Rio.

De posse dos resultados, a juíza deve avaliar o pedido de prisão domiciliar feito pelos advogados de Turcão. Entre os exames a serem realizados estão os testes neurológico, circulatório e de apnéia.

Turcão foi preso dia 13 com mais 25 pessoas durante a Operação Furacão da Polícia Federal (PF). Ele foi transferido quinta-feira de Brasília para o Rio, onde depôs para a juíza Ana Paula. Após o depoimento, foi transferido com os demais acusados para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, no bairro de Benfica (zona norte do Rio). Após a tomada de todos os depoimentos, os acusado serão transferidos para o presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS).

Desconforto

Quinta-feira, antes de depor, Turcão chegou a passar mal. Ele alegou desconforto e reclamou que ficou muito tempo sem se alimentar. Ele havia comido apenas um misto quente acompanhado por um suco de caju. O bicheiro foi atendido pela equipe médica do tribunal que constatou que sua pressão estava normal.

Medina

O advogado Virgílio Medina retornou para o Rio de Janeiro depois de ter sido notificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de co-responsabilidade em corrupção na denúncia por envolvimento com a máfia especializada na venda de sentenças para beneficiar a máfia do jogo. Irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, Virgílio foi transferido quinta-feira de manhã de Brasília para o Rio, onde deve depor na 6.ª Vara Criminal Federal do Rio na próxima semana.

Quinta-feira à noite ele voltou para Brasília, onde foi notificado ontem pelo STF por co-responsabilidade em corrupção. Segundo o Ministério Público Federal e a PF, Paulo Medina pode ter negociado por R$ 1 milhão, por meio de seu irmão, uma liminar concedida por ele em 2006 (e depois cassada pelo STF). Com essa liminar, foram liberadas 900 máquinas caça-níqueis que haviam sido apreendidas em Niterói (RJ).

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