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Trânsito

Binário melhorou tráfego na Brasília, mas lojistas reclamam

Segundo o diretor do Ippuc, uso de ruas paralelas não é válido para todos os casos

Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas (Foto: Arquivo Gazeta do Povo)

A Avenida Brasília, que liga os bairros Xaxim, Novo Mundo e Portão, em Curitiba, tinha problemas idênticos aos registrados na Rua Isaac Ferreira da Cruz e na Avenida Toaldo Túlio até julho desta ano. Foi quando ela passou por uma reforma, deixando de ser mão dupla para compor um novo binário com a sua paralela, a Rua José Gomes de Abreu. "A mudança na Brasília deu certo, mas não é possível adotar a mesma solução para a Isaac e a Toaldo Túlio", comenta o coordenador do plano de mobilidade urbana do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), José Álvaro Twardowski.

As mudanças na Avenida Brasília não privilegiam apenas a fluidez do trânsito na região. O novo binário também faz parte do projeto da futura Linha Verde e foi financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), custando cerca de R$ 5,1 milhões.

Mas a incorporação da Avenida Brasília a um dos novos binários de Curitiba não agradou a todos. Desde que a via deixou de ser mão dupla, alguns comerciantes observam redução no número de clientes. A principal reclamação dos lojistas é a de que agora, com o trânsito fluindo melhor, os motoristas passam muito rápido pela avenida e não percebem os estabelecimentos comerciais.

Uma das pessoas que se diz prejudicada é o aposentado Aristeu Eberle, dono de uma distribuidora de doces. Ele não vê perspectivas positivas em relação ao seu estabelecimento: "Aqui na Brasília não existem grandes lojas e a situação do pequeno comércio, que já estava fadado a acabar aos poucos, só piorou com a mudança na avenida."

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