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A entrada e comercialização de produtos alimentícios chineses estão proibidas em todo o Brasil, segundo nota publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na segunda-feira (6). A medida é considerada "preventiva" e também vale para "matéria-prima chinesa de origem láctea e outros alimentos" provenientes ou fabricados na China que contenham, na sua composição, leite.

A nota informa que a proibição foi tomada com base em informações da Rede Internacional de Autoridades de Inocuidade dos Alimentos (INFOSAN) e da Agência Nacional de Inspeção da China, que registraram 54 mil casos de problemas renais em crianças e bebês chineses. O problema pode estar relacionado ao consumo de fórmula infantil e produtos lácteos contaminados por melamina, um produto químico usado na indústria de plásticos, não permitido para utilização em alimentos.

Precaução

O Ministério da Agricultura noticiou que nenhuma empresa ou fabricante de produtos lácteos na China está habilitada para o comércio com o Brasil. Apesar disso, o aumento no controle sobre os alimentos chineses é considerado necessário. "Apesar do Ministério da Agricultura garantir que o Brasil não mantém comércio bilateral de produtos lácteos com a China, a ação da agência previne a entrada do alimento contaminado por meio de outros países", disse Denise Resende, gerente geral de Alimentos da Anvisa.

A agência afirma que as empresas do ramo alimentício que tenham importado os produtos alimentícios da China não poderão utilizá-los no processamento industrial de alimentos, nem efetuar o comércio destes produtos no país. A proibição permanecerá válida enquanto houver risco para a saúde da população.

Na semana passada, o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e as indústrias de alimentos foram alertados sobre o problema com o leite chinês e a fiscalização de entrada das cargas provenientes da China foi intensificada.

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