O Brasil decidiu tirar dos arquivos a proposta de uma metodologia que possa medir a responsabilidade histórica dos países na emissão dos gases que provocam o efeito-estufa e reapresentá-la na Conferência das Partes sobre o Clima (COP 19), que começa na próxima segunda-feira, em Varsóvia, na Polônia. A ideia, apresentada originalmente em 1997 durante as negociações do Protocolo de Kyoto, foi reativada pelo governo brasileiro e será uma maneira de contrabalançar a pressão dos países industrializados para que os emergentes assumam metas equivalentes de redução das emissões.
Nas últimas conferências, a exigência de que os países em desenvolvimento aceitem a responsabilidade de reduzir as emissões na mesma medida que os desenvolvidos tem travado avanços significativos para uma proposta que substitua Kyoto a partir de 2020. No acordo atual, as metas para os países mais pobres são voluntárias, enquanto os ricos têm reduções obrigatórias. Esta deve ser a discussão central do encontro.



