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Pandemia

Advogado pede ao CNJ que apure conduta de juíza que teria incentivado aglomerações

Advogado pede ao CNJ que apure conduta de juíza que teria incentivado aglomerações
Juíza Ludmila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) (Foto: Reprodução Facebook )

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O advogado José Belga Assis Trad solicitou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a apuração da conduta da juíza Ludmila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por considerar que, em postagens publicadas em suas redes sociais, a magistrada estaria incentivando a aglomeração de pessoas durante as festas de fim de ano.

Na noite de 1º de janeiro, a juíza publicou um vídeo em seu Twitter mostrando como estava a Rua das Pedras, em Búzios/RJ (local em que Ludmila passou a virada de ano). Na ocasião, havia várias pessoas próximas umas às outras sem máscaras de proteção. Na legenda, ela postou: “Rua das Pedras, em Búzios/RJ, agora à noite. Uma cidade que resiste à estupidez (...) Uma cidade que não se entregou docilmente ao medo, histeria ou depressão. Aqui, a vida continua. Foi maravilhoso passar meu réveillon nessa vibe”. Em outra postagem, ela utiliza a hashtag #AglomeraBrasil junto a um vídeo mostrando a queima de fogos na madrugada do dia 1º.

No documento encaminhada ao CNJ, Assis Trad argumenta que "ao se manifestar contra as recomendações das autoridades sanitárias, embora não tenha formação e não seja médica sanitarista, o público que tem acesso ao conteúdo das postagens da doutora passa a confundir a opinião, infundada, da magistrada com a da magistratura. (...) Mais ainda, as pessoas que nela confiam por ser uma autoridade integrante do Poder Judiciário certamente serão influenciadas por sua irresponsável e inconsequente manifestação, que, de tão absurda, pode estar a configurar crime de apologia à infração de medida sanitária preventiva".

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