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RASCUNHO

Caboclinho

Vídeo | TV Paranaense
Vídeo (Foto: TV Paranaense)

O empresário Joarez França Costa, conhecido como Caboclinho, será julgado pelo Tribunal do Júri de Curitiba nesta sexta-feira (11), a partir das 9h. Costa é acusado de vários delitos, como ligação com desmanche de carros, homicídios, formação de quadrilha e porte ilegal de arma. Ele foi condenado em pelo menos três ações, inclusive por corrupção ativa. Costa é considerado um dos maiores empresários do ramo de desmanches de carros, ao lado de Paulo Mandeli.

O acusado esteve recluso por quase cinco anos. Ele foi preso em 30 de março de 2000, e em 13 de dezembro de 2004 obteve um habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Costa estava em regime semi-aberto na Colônia Penal Agrícola e passou a cumprir pena no regime aberto.

15/12/04

Após quatro anos na prisão, o empresário Joarez França Costa, conhecido como Caboclinho, obteve habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e vai cumprir pena no regime aberto – ele estava em regime semi-aberto na Colônia Penal Agrícola. Costa é acusado de vários delitos, como ligação como desmanche de carros, homicídios, formação de quadrilha e porte ilegal de arma. Ele foi condenado em pelo menos três ações, inclusive por corrupção ativa. Além disso, a Polícia Federal o investiga por crime contra o sistema financeiro nacional.

O advogado do empresário, Luiz Fernando Martins Bonette, convenceu o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, que existem possíveis falhas numa operação policial realizada pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC) na casa de Costa, no Jardim Social. "O trabalho não foi acompanhado por testemunhas de fora e o relatório foi feito dois dias depois", disse o advogado. Segundo ele, a caneta-revólver apreendida na ocasião não é do seu cliente. O Ministério Público Estadual, por sua vez, informou que os policiais foram ao local autorizados pela Justiça. O STF concedeu a liminar porque a decisão do STJ não tinha sido cumprida.

Costa foi condenado, em primeiro grau, à pena de dois anos de reclusão por porte de arma de fogo de uso restrito (a caneta-revólver é importada). O empresário deixou a colônia por portaria (licença para visitar parentes) no fim de semana passado e não precisou mais voltar à prisão, já que a liminar foi concedida na segunda-feira.

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A data coincide com a prisão de Joarez França Costa, conhecido como Caboclinho. No dia 30 de março de 2000, ele foi detido e acusado de envolvimento com desmanche de veículos, homicídios, formação de quadrilha e porte ilegal de arma. No imóvel funcionava uma loja de revenda de autopeças – a JFCosta. "A empresa foi lacrada pela Justiça. Iniciou-se uma discussão se a origem das peças era lícita ou ilícita. O barracão não era pago desde a prisão", explica o filho de Caboclinho, o advogado Joarez França Costa Júnior.

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