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Ilegalidade

Caça-níqueis apreendidos em São José

Desde o primeiro dia do ano, já foram feitas seis apreensões de máquinas caça-níqueis em São José dos Pinhais, totalizando 20 máquinas recolhidas. De acordo com o delegado de São José dos Pinhais, Osmar Dechiche, todas as denúncias são averiguadas. Em média, são recebidas 3 a 4 por mês. "Mantemos uma operação constante na cidade. Mas não acredito que haja uma máfia em São José dos Pinhais. Isso é coisa do passado". Nos últimos 90 dias, 100 máquinas foram apreendidas, periciadas e destruídas, conforme determinação da Justiça.

O comandante da 1ª Companhia do 17º Batalhão da Polícia Militar do Paraná, capitão Gustavo Alfonso Rocha, diz que o número de operações poderia ser maior, mas faltam informações precisas para que a polícia possa atuar. A 1ª Companhia cuida de São José dos Pinhais, Piraquara, Pinhais e Tijucas do Sul.

Conseguir uma máquina caça-níqueis é relativamente fácil. A reportagem conseguiu conversar com um homem conhecido como "maquineiro" ou "gerente". A função dele é facilitar a instalação de máquinas caça-níqueis e oferecer proteção quando necessário.

Na conversa telefônica, Carlos* pergunta informações sobre a localização do estabelecimento onde seria feita a instalação do equipamento. Deixa claro que o número de máquinas depende do movimento do local. Ele explica que a rotina é simples: o comerciante instala as máquinas, paga ao gerente 40% do valor depositado semanalmente nos caça-níqueis e pode recorrer a ele em caso de problemas com a polícia. Pergunto qual a segurança que ele garante: "Se acontecer alguma coisa, você liga para a gente que damos um suporte", diz.

* (nome fictício)

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