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Câmara aprova novas regras de direito de resposta

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (20) projeto de lei que regulamenta o direito de resposta nos órgãos de imprensa.O projeto fixa um rito especial de contestação de reportagens jornalística.

O texto foi aprovado por 318 votos a 79. Agora, volta ao Senado para nova votação no Senado. Os senadores analisaram o texto em 2013, mas os deputados alteraram o texto do Senado.

Apenas PSDB e PPS se declararam contra argumentando que a Constituição já estabelece o direito de resposta e que o projeto tem o objetivo oculto de cercear a liberdade de informação.

O projeto foi colocado em votação nesta terça pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado pelo Ministério Público Federal sob a acusação de envolvimento no escândalo de corrupção da Petrobras e suspeito de ocultar dinheiro em contas secretas no exterior.

Além dele, vários outros deputados são investigados no âmbito da Operação Lava Jato. A votação do projeto pegou de surpresa líderes partidários. Para eles, o tema não foi discutido previamente.

“Quem quer uma lei de direito de resposta é uma autoridade, sempre foi assim”, criticou o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), contrário ao projeto.” O objetivo principal desse projeto é cercear o trabalho investigativo que vem sendo feito por parte da imprensa”, reforçou Sandro Alex (PPS-PR), vice-presidente do Conselho de Ética da Câmara.

A tônica dos discursos, porém, foi de críticas à imprensa e da defesa de pessoas que se declaram ofendidas por reportagens.

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