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O único vereador peemedebista da Câmara dos Vereadores de Curitiba, Valdenir Dias, resolveu nesta segunda-feira (26) se desfiliar do partido. A carta de desfiliação deve ser entregue à direção da legenda terça-feira (27). Desta forma, o partido do governador Roberto Requião fica sem nenhum representante na Câmara Municipal.

A assessoria de Dias informou que o vereador ainda não vai falar sobre os motivos da saída do PMDB e que o novo partido ainda não está definido. "Ele ainda não se decidiu. Está articulando com outros parlamentares", resumiu a assessoria de Dias. Entretanto, em entrevista à jornalista Daniele Neves, da Gazeta do Povo, o vereador disse que estava se desentendendo com o PMDB e em especial com o presidente da Coahapar, Rafael Greca. Sobre o novo partido, Dias deve anunciar até o fim desta semana.

Com a saída de Dias, já são três os vereadores que nesta legislatura se licenciam do PMDB. Antes de Dias, os veradores Felipe Braga Cortes e Celso Torquato já haviam se desfiliado da legenda.

A saída do vereador do PMDB teria como pano de fundo a briga pública entre o governador Requião e o prefeito de Curitiba Beto Richa. O atrito entre Richa e Requião teria começado ainda durante as eleições para o governo do estado, no final de 2006, quando o prefeito apoiou Osmar Dias - na época rival de Requião na corrida ao Palácio Iguaçu.

A briga se intensificou quando o governador acusou o irmão de Richa, José Richa Filho, de desviar pouco mais de R$ 10 milhões do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do Paraná para a campanha de Beto em 2003, quando concorria à prefeitura da cidade. Segundo Requião, o ex-ministro Euclides Scalco e a publicitária Cila Shulmann também teriam envolvimento neste repasse ilegal de verbas. Por conta dessa denúncia, o governador responde a um processo movida por Cila. Scalco e Richa disseram que também acionariam Requião na justiça.

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