
O prédio na esquina das ruas Mato Grosso e Sergipe não passa despercebido. A fachada não tem letreiro. Mas nem precisa. Duas grandes portas laterais colocam à mostra, logo na entrada, a variedade de lojas que o lugar abriga, e não deixam dúvidas: ali funciona o Camelódromo de Londrina. Considerado um dos maiores centros populares de compras do Sul do Brasil, o camelódromo completou dez anos em 2012, consolidado como negócio e com o desafio de se desvincular da imagem de "paraíso" da pirataria. Em uma década, o lugar passou por uma mudança de perfil. Se antes a maioria dos comerciantes trabalhava na informalidade, hoje a situação é diferente. Segundo o presidente do Camelódromo de Londrina, Samuel dos Santos, a maioria dos lojistas compra em atacado e importadoras nacionais, e apenas uma pequena parcela busca produtos no Paraguai.



