Mais de mil caminhões estão perfilados em cerca de 9 km da BR-277, estrada que liga Curitiba a Paranaguá, aguardando para descarregar no Porto de Paranaguá, no Litoral do estado. A fila começa no km 13 e se estende até portão do pátio de triagem no Porto. Somente no pátio estão 200 caminhões, segundo informações da rádio BandNews.
Os caminhoneiros reclamam da ação da polícia, que teria ido ao local para retirar todos os caminhões que se encontram dentro do pátio. "Isso é ação do Requião. Uma falta de respeito. Mas ninguém vai sair daqui não", disse um motorista, que não especificou o alvo da indignação - se o governador Roberto Requião ou Eduardo Requião, superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
O superintendente do Porto, em entrevista à rádio CBN, afirmou que seriam os produtores dos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul que mandaram caminhões com soja transgênica para o Porto. O objetivo, segundo o superintendente, é forçar a colocação da soja no silão público - o que o governo do estado não permite. O porto faz a classificação dos produtos e o que for transgênico não fica no silo público, tendo que ser armazenado em local privado.
Segundo Requião, o governo não puniria os caminhoneiros, mas entraria com ação judicial e estuda penalização contra os produtores.
Apesar da fila de caminhões, a Ecovia, concessionária que administra o trecho, informa que não há problemas no trânsito, já que o maior fluxo é no sentido contrário - Paranaguá para Curitiba.
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