A primeira etapa de vacinação contra a poliomielite foi prorrogada até 30 de junho no Paraná. O estado imunizou 89% das crianças entre 0 e 5 anos incompletos até a manhã desta terça-feira (21) e ainda não atingiu a meta. De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é imunizar 95% do público-alvo. O dia nacional de vacinação contra a doença também conhecida como paralisia infantil ocorreu no sábado (18).
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 650 mil crianças foram vacinadas contra a poliomielite no Paraná. O público-alvo da campanha no estado é composto por 729 mil pequenos. Para alcançar a meta (95%), 692 mil crianças dessa faixa etária devem ser imunizadas.
Em Curitiba, o índice de imunização atingido no sábado foi de 99,6%, o que corresponde a 113.801 crianças entre 0 e 5 anos incompletos. A meta era vacinar pelo menos 108 mil pequenos nessa faixa etária.
Mesmo tendo alcançado a meta, a campanha também foi prorrogada até 30 de junho na capital. A prefeitura de Curitiba informou que, por orientação da Sesa, o prazo foi estendido para auxiliar as cidades que ainda não atingiram a meta. A segunda etapa da campanha será no dia 13 de agosto.
Os pais devem levar as crianças que ainda não foram imunizadas às unidades básicas de saúde. A vacina está disponível em todos os postos de saúde do estado. A orientação aos pais é para que as crianças sejam vacinadas o mais rápido possível, para que fiquem protegidas contra a paralisia infantil.
Segundo os dados repassados pela Sesa, o Paraná registrava o maior índice de vacinação do país. O segundo estado era o Rio Grande do Sul, que imunizou 86% das crianças entre 0 e 5 anos incompletos.
Doença
A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores.
O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. A pólio não faz vítimas em Curitiba desde 1985 e no Paraná desde 1986. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença.
As crianças devem continuar a receber a vacina porque o vírus da paralisia infantil ainda circula em outros países. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles são endêmicos, ou seja, possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.
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