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Combate

Campanha luta para diminuir o preconceito

A prevenção e a adesão ao tratamento são duas frentes que têm de caminhar juntas para combater a aids, afirmam especialistas. Permeando tudo isso é indispensável a adoção de políticas contra o preconceito. Neste ano, a campanha do Dia Mundial de Combate à Aids tem esse mote. Com o slogan "A vida é mais forte que a aids", a chamada Prevenção Posithiva (com H mesmo), voltada para as pessoas que já vivem com o vírus HIV, tem por objetivo mostrar que com um tratamento adequado as pessoas infectadas podem ter perspectivas e qualidade de vida.

"A intenção é mostrar que essas pessoas podem ter relacionamentos afetivos, trabalhar, ter filhos, etc. Nós buscamos uma diminuição do estigma e o respeito aos direitos humanos", explica a coordenadora do programa DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde, Ivana Kaminski. Pela primeira vez desde que foi adotada no Brasil, em 1988, a campanha terá como foco pessoas que vivem com o vírus ou com a doença.

Outra novidade em relação ao assunto é o posicionamento da Igreja Católica no Brasil. O Vaticano continua reprovando a utilização de preservativos. Mas algumas entidades ligadas à Igreja já têm uma postura mais afinada com a ciência. Um exemplo é a Pastoral da Aids no Paraná, um serviço da Igreja na contenção da epidemia.

O grupo acolhe, acompanha e defende os direitos daqueles que foram infectados. Além disso faz um trabalho de conscientização dos valores evangélicos. "Não fazemos a distribuição de preservativos, mas levamos a informação correta às pessoas. Cada um deve decidir sozinho se usa ou não", afirma o coordenador da pastoral, Kléber Fábio de Oliveira. (TC)

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