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Brasília – As duas horas iniciais do debate entre os três candidatos à presidência da Câmara foram marcadas por alfinetadas entre os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB- PR). Um dos momentos mais tensos foi quando Fruet acusou o petista de trabalhar pela anistia do deputado cassado José Dirceu. Depois de refutar a afirmação, Chinaglia determinou ao colega: "Por favor, não mencione mais isso".

Chinaglia argumentou que qualquer que seja o candidato eleito terá que colocar na pauta da Câmara projetos de iniciativa popular – é o caso de pedidos de anistia.

O petista foi questionado ainda sobre o apoio de partidos que se envolveram em escândalos na última legislatura à sua candidatura. Para "expurgar" estes parlamentares da Casa, Chinaglia disse que pretende alterar o regimento interno, mas não citou as medidas que poderão ter este efeito.

Aldo também evitou polemizar o assunto. Ao ser questionado se iria desengavetar os processos contra parlamentares denunciados em escândalos e que renunciaram aos mandatos para evitar o processo de cassação, Aldo disse que a decisão será da Corregedoria.

O tema mais polêmico para Fruet foi a retomada dos cargos de confiança, extintos pelo deputado Aldo Rebelo. Como o plenário ainda não votou o assunto, os funcionários foram demitidos, mas os cargos ainda existem. Fruet comentou que é a favor da redução dos gastos,mas que se entender necessário irá retomar as vagas.

Sobre o nepotismo, o deputado disse que já votou contra a medida e que manterá esta posição se for eleito para a Câmara.

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