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O protesto que acontece desde a manhã desta segunda-feira (7) na rua Doutor Luiz Migliano, no Morumbi, zona oeste de São Paulo, deixou ao menos quatro pessoas feridas, segundo os próprios manifestantes.De acordo com eles, um veículo que estava abandonado na via foi tombado e colocado junto com a barricada montada durante o protesto para fechar a rua. Em seguida, ocorreu uma explosão que feriu as pessoas que estavam próximas ao local. Ninguém teve ferimentos graves.

Como foram socorridos pelos próprios manifestantes, a PM e o Corpo de Bombeiros não têm informações sobre os feridos nem sobre qual hospitais as vítimas foram levadas.

O dono de um lava-rápido, Flávio de Jesus, de 22 anos, teve um corte no supercílio ao ser atingido por estilhaços. Ele conta que ajudava os outros manifestantes a empurrar uma caçamba quando ocorreu a explosão. "Fiquei desesperado porque pegou todo mundo de surpresa. Depois do clarão só senti meu rosto sangrando", disse.

De acordo com a PM, cerca de cem pessoas atearam fogo em pneus e lixo e fizeram uma barricada na rua impedindo a circulação de veículos nos dois sentidos.

Um dos líderes do protesto, o assistente social Flávio Rodrigues, 27, diz que a via só será liberada quando alguém da prefeitura for até o local negociar com os manifestantes.

Segundo ele, a prefeitura não paga há dois meses o auxílio-aluguel de 150 famílias. De acordo com Rodrigues, essas famílias ficaram sem ter onde morar após a comunidade Vila Praia ser atingida, em 2010, por um incêndio.

A reportagem ainda não conseguiu contato com alguém da prefeitura para falar sobre o suposto atraso no pagamento.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomenda que os motoristas evitem a região. Quem pretendia trafegar pela rua bloqueada, segundo a CET, deve usar a avenida Guilherme Dumont Villares como rota alternativa.

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