Cartões do EstaR estão em falta e motivo pode ser correção no preço nesta quinta

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A falta de talões do Estacionamento Regulamentado (EstaR) nas lotéricas do Centro de Curitiba durante o feriado pode estar relacionada ao aumento do preço do cartão. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), os usuários podem ter aproveitado os últimos dias em que o preço dos talões estava menor para comprar os bilhetes em grande quantidade.

A partir desta quinta-feira (10), cada tíquete passa a custar R$ 2. O bloco com dez talões será vendido por R$ 20. Antes as folhas eram comercializadas a R$ 1,50 e R$ 15, respectivamente. O motivo da alta nos preços, segundo a prefeitura, é o reajuste de acordo com a inflação – os valores eram os mesmos desde 2011.

A moradora do Centro Maurina Rodrigues dos Santos relatou que no último sábado (4) visitou pelo menos dez lotéricas da Caixa Econômica Federal, próximas às praças Rui Barbosa, Tiradentes e Carlos Gomes e da Av. Marechal Floriano Peixoto, e não encontrou o bilhete em nenhum dos locais. A reportagem percorreu oito estabelecimentos nesta quarta-feira (9) e em três deles o tíquete não foi encontrado. A justificativa dos responsáveis pelas lotéricas é que a solicitação de novos talões havia sido feita na sexta-feira (3) à Setran e até agora o órgão não os tinha enviado.

Desde maio do ano passado, os talões de EstaR passaram a ser vendidos nas lotéricas. Antes, eram vendidos nos postos de atendimento da Setran e pelos agentes de trânsito.

Outro lado

Em nota, a Setran disse que a entrega dos talões tem sido realizada normalmente nos últimos dias, tendo como base a média histórica de pedidos das 161 agências lotéricas que vendem EstaR em Curitiba. Porém, em alguns casos, houve um aumento no número de pedidos dos bilhetes. Essas solicitações deverão ser atendidas assim que novos estoques de talões chegarem da gráfica.

A Setran recomenda aos usuários que tiverem dúvidas e reclamações a serem feitas que entrem em contato com a prefeitura de Curitiba (156) e a ouvidoria da Caixa Econômica Federal.

*Colaboraram Victor Hugo Turezo e Cecília Tümler.