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Máquinas caça-níqueis ocupavam duas salas do conjunto | Felippe Aníbal/ Gazeta do Povo
Máquinas caça-níqueis ocupavam duas salas do conjunto| Foto: Felippe Aníbal/ Gazeta do Povo
  • No local, foram encontrados cadernos com a provável contabilidade do cassino
  • Fichas encontradas em uma das salas

A Polícia Militar (PM) fechou, na tarde desta terça-feira (25), um cassino clandestino que funcionava em um prédio comercial no Centro de Curitiba. Na operação, foram apreendidos 19 máquinas caça-níqueis, cinco monitores, cadernos de anotações, além de fichas de jogos. Esta foi a segunda casa de jogos de azar que operava na região central da capital localizada pela polícia em menos de uma semana.

O cassino operava em um amplo conjunto comercial do terceiro andar de um prédio localizado na Rua Comendador Macedo, próximo ao cruzamento com a Mariano Torres. A PM chegou ao local, após apurar denúncias anônimas recebidas pela central 190. "A informação que temos é que quem apontou a existência da casa clandestina foi o filho de um apostador, que cansou de ver o pai perder dinheiro", disse o tenente Rafael Sentone.

As máquinas caça-níqueis ocupavam duas salas, que eram destinadas aos jogos. Em outro cômodo, em que a polícia acredita que funcionava o caixa, havia dezenas de fichas. Em outra sala, estavam guardados os monitores, nos quais seriam instalados chips e que passariam a funcionar como máquinas de jogos. A casa contava ainda com um espaço onde eram servidas pequenas refeições e aperitivos. Na cozinha foram encontrados refrigerantes, garrafas de uísque e outras bebidas alcoólicas, além de refrigerantes.

Contabilidade da contravenção

O estabelecimento ilegal chamou a atenção da polícia pela organização. A porta era equipada com um sistema de monitoramento digital, por meio do qual os funcionários do cassino clandestino podiam ver quem chegava ao local. "Vizinhos apontaram que havia clientes e funcionários no cassino, mas essas pessoas fugiram quando perceberam a chegada de nossas viaturas", apontou o tenente Fernando Cantador.

Na fuga, a gerente da casa de jogos clandestina esqueceu cadernos com a contabilidade do movimento do cassino. Um deles continha anotações que, segundo a polícia, correspondiam a valores que clientes deviam à casa. Uma das páginas apontava débitos superiores a R$ 15 mil. As notas comprovam que o cassino funcionava desde abril do ano passado. "Todo esse material será encaminhado à Polícia Civil, que poderá ampliar as investigações", disse o policial.

Para retirar as caça-níqueis do local, a PM utilizou um micro-ônibus. Os equipamentos apreendidos foram encaminhados ao 1º Distrito Policial (DP), no Centro de Curitiba. As máquinas foram periciadas pelo Instituto de Criminalística (IC).Outro caso

Na semana passada, no dia 20 de janeiro, a PM havia fechado um cassino clandestino que funcionava em um prédio da Rua Monsenhor Celso, também no Centro. No local, foram apreendidas 11 caça-níqueis com os cartões de memória e cerca de R$ 1,1 mil em dinheiro. O gerente da casa foi encaminhado ao 1º DP, onde assinou termo circunstanciado e foi liberado.

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