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Com seis helicópteros, 60 caminhões e ao redor de 20 canhões, cerca de 4 mil homens do Exército ocuparam nesta quarta-feira (1º) o Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, na última fase da Operação Guanabara.

Esse é o maior contingente já empregado desde o início da operação, que começou no dia 11 de setembro, com o objetivo de combater traficantes e milícias em currais eleitorais.

O porta-voz da Operação Guanabara, coronel André Luiz Novaes, fez um balanço positivo desses 20 dias de atuação do Exército.

Nós não tivemos nenhum enfrentamento, nenhuma apreensão de arma, não precisamos usar a força. Nossa simples presença com todos esses meios foi suficiente para garantir a segurança [dos locais], declarou Novaes.

A forte presença das tropas no interior de cinco comunidades do Alemão parece não ter alterado a rotina dos moradores e comerciantes locais. As lojas abertas e a grande circulação de pessoas indicavam clima de tranqüilidade nas principais ruas.

Maria Gomes, dona de uma pequena banca de jornais da Favela Nova Brasília, disse que nada mudou com a chegada do Exército, seja para melhor ou pior. Com Exército ou sem Exército é tudo a mesma coisa, diz ela. Não faz diferença nenhuma.

Para Valmir, morador que preferiu não dar o sobrenome, as pessoas da região vão ficar mais vontade já que não tem o sobe e desce de pessoas que não tem nada a ver.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), o desembargador Roberto Motta Moraes, esteve no local e distribuiu cartilhas sobre o voto consciente para alguns moradores. Ele elogiou o trabalho das tropas, mas ressaltou que uma avaliação do resultado efetivo da operação só poderá ser feito após as eleições, com os resultados das urnas.

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