A polícia já tem uma linha de investigação que será adotada na tentativa de elucidar a chacina ocorrida por volta das 23 horas de sábado (20), no bairro Órleans, em Curitiba. Segundo a delegada da Delegacia de Homicídios (DH), Maritza Haisi, a execução foi motivada por pendências com o tráfico de drogas ou roubo, mas adiantou que os atiradores buscavam apenas um dos oito atingidos.
A delegada afirmou que não pode fornecer maiores detalhes sobre o caso para não atrapalhar as investigações. As seis pessoas entraram na casa usando balaclavas e a polícia concluiu que foram efetuados disparos de fuzil 5.5, pistola calibre 380 e nove milímetros. De acordo com Maritza, é possível que houvesse mais de uma arma com o mesmo calibre. A delegada acredita que o caso vai apresentar novidades até o fim de semana.
Crime
Aproximadamente 13 pessoas estavam em um churrasco na residência no momento da chacina, sendo que oito foram atingidas pelos tiros. Caio Roberto da Silva, de 23 anos tinha passagem pela polícia. Ele foi morto com pelo menos três tiros na cabeça e dois no tórax.
Kleber Gomes Monteiro, de 21 anos, que foi baleado, também está fora de perigo. Ele também tem passagem pela polícia. Segundo a polícia, as outras vítimas não tinham qualquer envolvimento com atividades ilícitas nem passagem pela polícia.
Entre eles, estão Claudemir Xavier de Almeida, 36 anos, e a mulher dele, Daiana Andrade Ferreira, 27 anos, que trabalhava em uma empresa de transportes. Maritza ressalta que eles moravam na região metropolitana e estavam na casa porque eram amigos do proprietário. A outra vítima é Jhoni Conceição, 24 anos, que trabalhava em um mercado.
Nenhum morador da casa foi atingido. Segundo a polícia, não há indício de que a família que vive no imóvel tenha envolvimento com a criminalidade. O dono da residência seria primo de Kleber Monteiro.
Os outros feridos foram identificados como Matheus Gomes de Lara, 15 anos, e Willian Francisco Gonçalves, 23 anos, e Luiz André Ferreira.
A chacina ocorreu por volta das 23 horas. Segundo a DH, os seis homens teriam se apresentado como policiais e ordenado que as vítimas colocassem as mãos na parede. Em seguida, os bandidos abriram fogo contra as pessoas. Os atiradores fugiram em um Astra e um Uno.
