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Aumentou para nove o número de mortos pelas enchentes que castigam o Maranhão desde o dia 20 de abril, de acordo com a Defesa Civil do Estado. O total de pessoas afetadas já chega a 167.883. Os desabrigados - aqueles que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos - são 24.934 e os desalojados - os que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares -, 33.034. Ao todo, 64 municípios decretaram estado de emergência e agora passam a aguardar a ajuda dos governos do Estado e federal.

São Luís, a capital do Estado, é um dos municípios que entraram em estado de emergência por seis meses, conforme decreto assinado pelo prefeito João Castelo (PSDB). São 800 pessoas desabrigadas pelas cheias. As águas baixaram e já é possível chegar a pé até as casas que foram condenadas pela Defesa Civil.

A maioria das residências atingidas foi construída em local totalmente inadequado para a moradia. Como as de Salinas do Sacavém, um amontoado de pequenas casas em ruas irregulares, onde o acesso é difícil. Lá morreram duas pessoas soterradas pelo concreto de uma escada que levava ao alto de um morro. Com as chuvas fortes do fim de abril, as enxurradas arrancaram a escada e a lançaram sobre a casa em que estava um casal. A morte foi imediata.

O Ministério da Saúde anunciou que até o fim da semana chegará ao Maranhão um carregamento de 265 mil unidades de 15 tipos de medicamentos, entre eles penicilina, paracetamol, diclofenaco de potássio, seringas descartáveis e ataduras.

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