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Chuva eleva nível de reservatórios, diz Sabesp

De acordo com dados da Sabesp, o Cantareira passou de 12,3% para 12,9%, ou seja, um aumento de 0,6 ponto percentual

Com a forte chuva que atingiu São Paulo no domingo (8), todos os reservatórios de São Paulo registraram aumento no nível de capacidade nesta segunda-feira (9).

De acordo com dados da Sabesp, o Cantareira passou de 12,3% para 12,9%, ou seja, um aumento de 0,6 ponto percentual. É o maior aumento registrado no mês de março.

Esse índice já inclui a segunda cota do volume morto (água do fundo do reservatório que não era contabilizada).

O Cantareira abastece 6,2 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista --eram cerca de 9 milhões antes da crise. Essa diferença passou a ser atendida por outros sistemas.

A Sabesp divulgou nesta segunda-feira que pela primeira vez desde o início da sua operação, em 1973, o Cantareira não é mais o maior produtor de água em São Paulo, posto que agora é ocupado pelo Guarapiranga. Em fevereiro de 2015, o Cantareira produziu em média 14,03 m³/segundo, contra 14,49 m³/s do Guarapiranga, seguidos pelo Alto Tietê, que entregou 11,04 m³/s no período.

Comparando a produção de fevereiro de 2014 com fevereiro de 2015, a retirada de água do Cantareira teve uma redução de 56%, o que significa uma economia de 17,74 m³/s no mês --volume suficiente para abastecer aproximadamente 5,3 milhões de pessoas durante o mês.

Segundo a Sabesp, essa economia de água é consequência de medidas como o programa de bônus aos clientes que reduziram o consumo, que em fevereiro completou um ano de existência com adesão recorde de 81% dos usuários.

A Sabesp informou ainda que outra iniciativa de incentivo à redução do consumo também contribuiu para a economia de água: a cobrança de tarifa de contingência, que passou a vigorar nas contas emitidas em fevereiro para quem gastou mais água e incidiu sobre 12% das faturas emitidas pela Sabesp no período.

Outros mananciais

O nível da represa de Guarapiranga, que fornece água para 5,2 milhões de pessoas nas zonas sul e sudeste da capital paulista, avançou de 67,7% para 69,3%.

Já o nível do reservatório Alto Tietê, que também sofre as consequências da seca, opera com 19,7% de sua capacidade, após subir 0,6 ponto percentual.

O sistema abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da capital paulista e Grande São Paulo. No dia 14 de dezembro, o Alto Tietê passou a contar com a adição do volume morto , que gerou um volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).

O reservatório Rio Grande, que atendem a 1,5 milhão de pessoas, está com 89,8% sendo que no dia anterior o nível era de 87,7%. Já o reservatório Rio Claro, que também atende 1,5 milhão de pessoas, avançou de 38,9% para 39,5%.

O sistema Alto Cotia opera com 50,3%. No domingo, o reservatório que fornece água para 400 mil pessoas, operava com 44,8%.

A medição da Sabesp é feita diariamente e compreende um período de 24 horas: das 7h às 7h.

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