A ação criminosa nas fronteiras do Brasil fez a polícia reforçar o patrulhamento para combater as quadrilhas. Na fronteira com o Paraguai, o maior problema é o contrabando de cigarros, feito em pequenos barcos e por meio de trilhas abertas nas margens do Lago de Itaipu.
São mais de mil quilômetros de fronteira entre Brasil e Paraguai, onde os contrabandistas agem de noite e de dia. Imagens mostram o flagrante de uma carga de cigarro sendo trazida para o Brasil pelo lago.
O que não chega por terra na região de Foz do Iguaçu, vem pelo lago na região próxima a Mato Grosso do Sul. A maior parte do cigarro contrabandeado do Paraguai chega pelos portos clandestinos. É uma indústria que cresce no país vizinho conforme aumenta a procura pela mercadoria sem imposto aqui no Brasil.
De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Pirataria, já são 50 fábricas de cigarro no Paraguai, 47 bilhões de unidades por ano.
A fiscalização tenta conter o ritmo do contrabando. Só em Guaíra (PR), neste ano, mais de 300 mil caixas apreendidas. Com o aumento do imposto do cigarro, a Polícia Federal prevê mais trabalho por aqui.
