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São Sebastião da Amoreira – Após uma reunião que durou mais de duas horas, as autoridades sanitárias decidiram pelo sacrifício e necropsia de cinco animais (e não dez como estava previsto) ainda na noite de terça-feira, na Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, no norte do Paraná. A propriedade foi declarada foco de aftosa em dezembro. Só depois da coleta das vísceras dos animais para os exames complementares, possivelmente a ser feita nesta quarta-feira de manhã, é que o abate do total do rebanho – com 1.795 cabeças – será realizado.

O sacrifício estava marcado para a manhã de terça, mas os técnicos das comissões de avaliação e necropsia do Ministério da Agricultura (Mapa) não compareceram à fazenda. O superintendente do ministério no Paraná, Valmir Kowalewski, disse que os técnicos aguardavam a análise do departamento jurídico do Mapa sobre a decisão da Justiça Federal que determinara a realização de necropsia em dez animais da propriedade. "Por isso os técnicos só se dirigiram para fazenda depois das 14 horas", disse o superintendente. "O sacrifício na Cachoeira dependia de uma definição jurídica, apesar de já existir um entendimento político (favorável à realização da necropsia), mas a área jurídica do ministério queria, antes, analisar o assunto", completou.

O fiscal federal Oscar Hummig Neto é quem vai acompanhar a coleta de amostras soropositivas dos animais sacrificados. Além dele, a médica veterinária do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa, Rossana Allende, também vai acompanhar a coleta e o abate. Todos os exames complementares serão realizados no laboratório do Pan-Aftosa no Rio de Janeiro, órgão internacional que é considerado "território neutro" pelos pecuaristas.

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