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 | Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados
| Foto: Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados

Com o fim do carnaval, o ano deve começar para valer no país. Confira cinco notícias que ajudam a entender o promete para 2016:

Lava Jato

A operação desencadeada em 2014 para investigar corrupções na Petrobras pode atingir o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva neste ano. A Polícia Federal abrirá um inquérito específico para apurar, sob sigilo, a relação entre o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), usado por Lula , com empreiteiras e outras pessoas físicas já investigadas na Lava Jato. Até então, o caso do sítio era investigado em um inquérito policial destinado a apurar crimes cometidos por ex-dirigentes da construtora OAS, como lavagem de dinheiro e peculato. Segundo investigações, a empreiteira pagou pelas cozinhas planejadas instaladas no sítio de Atibaia e também no tríplex do edifício Solaris, no Guarujá (SP), que pertenceu a Lula. Esse imóvel é alvo de outra investigação no Ministério Público Estadual de São Paulo que apura a legalidade da transferência de empreendimentos da cooperativa Bancoop à OAS. A Lava Jato suspeita que a construtora usou apartamentos do prédio para lavar dinheiro.

Zika vírus

O Aedes aegypti tornou-se o grande vilão desse verão. Além da ‘velha conhecida’ dengue, o mosquito também é vetor do vírus zika e da febre chikungunya. Cerca de 80% dos casos de zika são assintomáticos. Mas, alguns dos sintomas esperados são febre baixa, olhos avermelhados e manchas vermelhas no corpo, que coçam. Geralmente, os sintomas desaparecem entre 3 e 7 dias. Recentemente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que encontrou o zika vírus ativo na saliva e na urina de infectados. No entanto, a possibilidade de transmissão da doença por estes fluidos corporais ainda não foi confirmada. O vírus também deve ser o responsável pelo aumento de casos de microcefalia. Médicos e pesquisadores já perceberam é que em boa parte desses casos a má-formação é severa. Num grupo de 35 crianças já avaliadas, 71% delas apresentavam o grau mais avançado de microcefalia – com o perímetro cefálico três vezes menor do que o padrão para o sexo e idade gestacional.

Congresso em recesso

Neste ano, o Congresso deve discutir, pelo menos, dois assuntos que mexem com a opinião pública: o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aberto em dezembro, e o processo contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, por suposta quebra de decoro parlamentar, que pode resultar na cassação do mandato. Além disso, haverá o trâmite do processo que envolve o senador Delcídio do Amaral, preso na Operação Lava Jato, que também pode levar a perda do mandato. No entanto, o retorno das atividades parlamentares, marcado para o dia 2 deste mês, na prática não se efetivou. Em menos de uma semana, deputados federais e senadores emendaram o recesso de carnaval, com retorno ao trabalho previsto para a próxima terça-feira (16). Como a maioria dos 594 deputados federais e senadores já tinha saído de Brasília na última quinta (4), o feriadão dos congressistas vai durar 12 dias.

Eleição nos Estados Unidos

Este ano marcará o fim dos dois mandatos do primeiro presidente negros dos Estados Unidos, Barack Obama. O processo para a sucessão já começou com as realização das primeiras primárias dos partidos Democrata e Republicano. As primárias servem para que os dois principais partidos dos Estados Unidos escolham seus candidatos definitivos para as eleições, marcadas para o próximo dia 8 de novembro. No lado democrata, a disputa está polarizada entre o senador Bernie Sanders, considerado um pré-candidato à esquerda de Obama e do resto do partido, e a ex-senadora Hillary Clinton, mulher do ex-presidente Bill Clinton, considerada uma pré-candidata também liberal, mas mais moderada. Já no lado republicano, a disputa está embolada entre três candidatos: o bilionário Donald Trump, com posições consideradas extremas em relação à imigração e à política externa, lidera as pesquisas; os senadores Ted Cruz e Marco Rubio, também conservadores, mas com ascendência hispânica e posições mais moderadas quanto à imigração.

Impasse no transporte de Curitiba

Entra ano e sai ano e o cenário se repete: há chance de motoristas e cobradores de transporte coletivo deflagrarem nova greve? No centro da questão estão a database da categoria e os constantes atrasos de salário. Praticamente todo mês este assunto vem à tona, sendo que houve paralisação nos últimos dois - uma em dezembro e outra em janeiro - e uma ameaça. Em fevereiro, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) confirmou o recebimento dos salários, referentes ao mês passado, o que descartou uma paralisação no carnaval.

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